segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Há coisas que acontecem na vida que simplesmente não se explicam...
Uma delas é a morte!!!!
Não há dor maior, que o sentimento da perda eterna. Da sensação de que nunca mais poderemos tocar ou ver o olhar daquela pessoa...
Hoje mais do que nunca pesa o chavão: não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje!!!!
Escrevo essas palavras com o pesar de um coração de neta, que mesmo a distância sentia um amor profundo por aquele que serviu de exemplo de simplicidade, determinação, força e moral para essa família de 11 filhos, muitos netos e outros tantos bisnetos!!!
Vô com certeza a alegria que nos trouxe durante os momentos que convivemos, estarão sempre presentes em nossas memórias!!!
Que Deus lhe conceda um descanso de paz e que envie seu Espírito Santo a todos os corações que ficaram....



Honório Ribeiro: meu avô!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A vida não é eterna, mas múltipla.

O "ser" está se fazendo enquanto passamos por mudanças, conhecemos pessoas, lugares. Lembro-me bem do professor de psicologia orientando-nos quanto à formação da personalidade: - a partir da socialização primária, os primeiros contatos com as pessoas, as orientações da família e o que cada criança adiquire com isso!!
- Num momento mais tarde: a socialização secundária, ou melhor, o conhecimento que adquirimos com o passar do tempo, a partir da escola, religião, amigos, refelxões etc.


Acho que um ser humano feliz é aquele que se satisfaz ao pensar em suas "socializações" e nos valores que adquiriu com o passar do tempo.
Valores que dão sentido à vida. A partir daí afirmar: eu sou feliz!!!

Por outro lado, há um imenso ponto negativo! A ruptura.... uma espécie de cordão umbilical que vinculamos àqueles que estão ao nosso redor, que passam pela nossa vida e deixam suas marcas!!!Como isso é difícil!!!! Uma experiência de vida.... humana... que envolve entre outras coisas o que se costuma chamar de comunicação, uma boa comunicação!!!
Ficam os momentos nostálgicos do que cada pessoa significou, seja positiva ou negativamente. E amém aos diversos meios de comunicação que facilitaram nossos contatos e abençoados os pais que souberam ensinar valores aos filhos....

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Para o post de hoje, faço um recorte do livro "Como lidar com a teimosia de seu filho" de James Dobson.

"1. A criança complacente. Algumas crianças parecem ter nascido com uma atitude tranquila, complacente em relação à autoridade externa. Quando são bebês, não choram com muita frequencia, dorme a noite inteira desde a segunda semana, fazem gugu para os avós, sorriem enquanto a fralda é trocada, ficam muito pacientes quando a hora de mamar atrasa e, certamente, nunca vomitam a caminho da igreja...

2. A criança voluntariosa. Do mesmo modo que há algumas crianças naturalmente tranquilas ou complacentes, há outras que parecem ser hostis desde que saem do ventre materno. Elas chegam ao mundo fumando um charuto, berrando por causa da temperatura na sala do parto , da incompetência da equipe de enfermagem e do modo como o hospital é administrado. Elas esperam que as refeições sejam servidas nos instante em que forem pedidas e exigem sua mãe a todo momento...."


Ok, exageros a parte, vale as comparações: não apenas para mães que pensam que educação não começa desde o berço, para pais com filhos em extremos opostos, embora a educação e criação seja a mesma, entretanto a rivalidade é uma amiga constante. E ainda: para você, adulto, que não entende o temperamento do seu irmão/irmã, seja ele complacente ou voluntarioso...

Vale uma reflexão, não acha!?!?!?!?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Um dia de observação

Final de domingo: estava refletindo sobre meu dia hoje e gostaria de compartilhar.
Costumamos ir aos domingos na missa, sempre de manhã e em família. Um momento de respeito ao nosso Criador e de receber mensagens que nos edificam...
Mas dessa vez não teve jeito: prestei muito mais atenção numa criança, que na fase de engatinhar, tinha certo domínio no irmão de uns 5 anos e nos seus pais que não conseguiam controlá-lo e acabavam cedendo aos seus berros. O pequeno não deixava o irmão mais velho em paz e queria tudo que estivesse com ele. O menino chorava, o pequeno berrava e esperneava. Os pais ficavam perdidos e todos que estavam próximos com certeza não conseguiram ouvir direito o que o padre falava!
...
Depois de algumas semanas de chuva constante, eis o primeiro final de semana de sol.Muito sol!!!
Fomos ao Sesc que está proporcionando diversas atividades interessantes para a criançada em férias.

Mas que criançada geniosa!!!!
No restaurante era um tal de precisa comer: “Não quero!” “Eu quero sorveteeeee!!!!”
No parque os pais só gritavam: “cuidado, tenha modos”
Ainda no parque: tinha umas meninas de 10 anos que chegaram botando banca...tipo as donas do play, pois elas queriam brincar de competir e para isso não poderia ter ninguém naquele espaço. Convidaram os pequenos para brincar, mas, na verdade deixaram eles esperando a “sua vez”, por um belo tempo.
Eu entrei na onda do “tenha modos” e meu filho insistiu para subir numa parte do brinquedo que não era própria para a idade dele, conclusão: abriu o bocão a chorar porque não conseguia sair de lá!!!!
A piscina estava tão cheia que parecia um formigueiro. A coitada da recreacionista tentava por ordem com jogos e brincadeiras atrativas, mas em vão! Era um tal de um pegar a argola do outro, empurra-empurra, os grandes não deixavam os pequenos brincar...sem contar que davam cada pulo e vira-voltas nas bordas que nem sei como não davam pesadas nos menores ou até adultos que passavam por lá. Os pais sempre se esgoelando e nada mudava o contexto.
Ao sair da piscina, por volta das 17h00, vem em direção à catraca uma menina gritando, desesperada porque a coleguinha tinha caído do brinquedo (o mesmo que meu filho ficou sem saída) e não conseguia se mexer. Em resumo, um grande susto que necessitou de ambulância para levar ao hospital.
...
Considerando que a infância é o momento da construção da personalidade fico pensando: como compreender o universo desses filhos de personalidades tão forte (para não dizer teimosos) e cada vez mais precoces?
Agora, para finalizar, estava eu assistindo ao Fantástico e uma das matérias se referia a adolescentes que roubavam e agiam agressivamente com as pessoas dos estabelecimentos, a Gangue dos meninos, como eram conhecidos em Cuiabá. Que situação...

As crianças serão o futuro do nosso país!!!!???????????????

Preocupante!!!!